Em busca de novos caminhos
Pedalar mais de 100 kms não é um privilégio que acontece todos os dias. Sair previnido, para concretizar o trajeto sem passar por perrengues é o mais importante. Um resgate por motivos banais está fora de cogitação, então ser auto-suficiente é essencial. Outro detalhe importante é: - quem vai me acompanhar nessa atividade, já que (pedalar sozinho é um desafio a parte por aqui). Uma pergunta complicada de se responder. Nem sempre tem alguém disposto a encarar uma pedalada mais longa, mais dura e que envolve outros fatores relevantes. Para mim estava tranquilo. Um pedal só de ida. Teria lugar para ficar e carro para voltar dois dias depois, ehehehe. Em fim...
Meu brother de pedal de segunda-feira fez o possível, pois ele também curte umas viagens de bicicleta. Mas devido alguns compromissos particulares, fez apenas parte do percurso, algo parecido com que costumamso fazer nas folgas de segunda.
-- 6:00hs da manhã, café reforçado na padaria -- 6:30 pneus na estrada, e dale pedal!
O tempo estava fechado com ventos fortes e com uma fina garoa em algumas regões.
Logo nos primeiros 30Kms conhecemos o Antônio Carlos, cicloturista que iria fazer parte do percurso que eu pretendia fazer. --"Ciclista à esquerda da foto."
Já tinha essa rota em mente a algum tempo, mas não havia tido a oportunidade de torná-la realidade nos pedais.
De São Pualo a Jaguriúna são em torno de 120 kms seguindo pela Rodivia dos Bandeirantes ou R. Anhanguera, acessando R. D. Pedro I e SP-340.
Essa rota alternativa é bem mais longa e mais pesada por ter duas montanhas no caminho, porem o visual é mais agradável. Além de curtir um pedal novo, passando por cidades ainda desconhecidas por mim, a estrada é muito boa.
Nessa parte do percuso eu já havia me despedido do companheiro de pedal, e já estava sentando a bota sozinho. Agora era suar a camisa e gastar a energia que havia economizado nos primeiros 80Kms.
E ai é que o pedal começou pra valer. Subidas intermináveis e com curvas bastante fechadas. Acostamento bem mais estreitos e com puquissimo moviento na estrada. Neste momento eu só tinha um pensamento. "Onde estão as descidas..."
O sol esquentou mais do que eu previa e com ele a desidratação dava os seus primeiros sinais.
Mas como todo caminho novo tem suas surpresas, o pior ainda estava por vir.
Depois de subir 12Km montanha acima, com 1060 metros de ascensão, me deparei com uma estrada em péssimo estado de conservação, no (Acesso de Tuiti - Amparo).
Por sorte, a pista estava livre e cheguei em Amparo com alguns espasmos, onde fiz uma parada para reabastecer e relaxar um por alguns minutos.
- Daí em diante foi bater lata até em Jaguariúna. O sol escaldante fazia suar como uma tampa de panela. O vento contra segurava bastante nas descidas. O foco agora era a chegada.
Graças a Deus deu tudo certo, e sem dúvida foi um desafio e tanto, mas com a positividade de sempre em mente, foi mais um belo pedal bem sucedido.
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