Histórias dos improváveis passeios na Praia do Forte

Dizem que tem frase pra tudo. Mais ou menos. Afinal... uma imagem vale mais que mil palavras, não tem essa frase? E já que é assim, aí está um belo texto colorido de céu, verde e mar.

Mas, falando em frases, alguém aqui conhece o Barão de Itararé? Quem não conhece e tem curiosidade suficiente vai lá no Google e pesquisa. De qualquer modo, é dele a frase que me vem à cabeça pra iniciar esse relato. Não por estar certa, mas justamente por estar errada.

De onde menos se espera, daí é que não sai nada mesmo!

Adoro essa frase! E foi assim, sem esperar nada, que fui a Salvador. Tudo bem... levei os "apetrechos ciclísticos" quase todos, afinal, que o Barão não nos ouça, a esperança é a última que morre, não é verdade? Mas não imaginava grandes coisas. Não meeeesmo! Só que... menino!, não é que o negócio contrariou o Barão e rendeu que foi uma beleza?!

Bom, justiça seja feita... em Salvador não rolou nada. Zero km e ponto pro Barão. Mas quando fui pra Praia do Fooooorte... Uhuuu!!! Na casa onde fiquei tinha um monte de bikes. Acho que umas 5 ou 6. Resultado... quatro pedaizinhos super divertidos e bacanas: 116km rodados ao todo e 750m de altimetria na conta de fevereiro (considerando a guerra que foi bater a meta de janeiro essa contribuição inesperada pode ser decisiva lá na frente).

No primeiro desses pedais, Passeio relaxante com Zaque, o título já diz tudo. Um passeio realmente relaxante com o filhão. Uma delícia. Fomos até o Castelo Garcia D'Ávila e de lá voltamos. Apenas uns poucos quilômetros e um subidão que deixou o moleque com a língua de fora. Curtimos muito. Isaque anda bem, vú? Tá sem preparo, é verdade, mas a gente vê que manja dos paranauê e ainda se diverte. Deve ser por causa do skate. Seja como for, pedalar com ele foi um presente maravilhoso pra mim. Se não tivesse havido mais qualquer outro pedal, a viagem inteira já teria valido a pena.

O segundo foi rapidinho. Só deu mesmo pro Strava registrar um negócio bem interessante pra quem mora numa região montanhosa e vai pedalar na praia: uma atividade com zero de altimetria. Isso é muito doido. Nem uma subidinha? Uma ladeirinha, um metrinho qualquer... não! Nada. Zero. Zerinho da Silva. Ok, então só nos resta comer Pizza. Esse portanto foi, com Peu e Zac, o Passeio da Pizza. Basicamente um voltinha na vila pra comer e bater aquela boa e velha resenha familiar. Ah, vacilei e deixei o Strava pausado enquanto comia. Esqueci e perdi uns 300m. Que perda, heim?! #chateado!

O terceiro foi o filé da coisa toda. Pedal do esticando pra curtir mais a Sapiranga e seus arredores. Me joguei na Reserva Sapiranga e em tudo quanto é roteiro que tinham me indicado no decorrer dos dias anteriores. Só que eram poucos. Aliás, poucos e curtos. Rodei tudo o que podia e no final... uns 20km apenas. Afffss! Vamos rodar mais um tiquinho então! Mas antes, só pra registrar... a Sapiranga é interessante, embora muito curta. As trilhas, dentro reserva em si, são bem voltadas ao turismo mesmo, tipo artificiais sabe? Ligam o ponto A ao ponto B fazendo umas curvinhas aqui e ali e só isso. A gente vê que é coisa construída pra turista e não pra circulação natural de animais ou moradores. Tudo bem. Nada de errado. Só uma característica.

Ah, o Rio Pojuca (por onde passei antes da Sapiranga) é muito lindo também. Gostei demais.

Sim, mas, seguindo viagem... fui pela Linha Verde (ou Estrada do coco) até Sauípe. Não gosto de rodovias, acho potencialmente perigosas, mas era só o que tinha pra ocasião. Rodei um bocado! Um sol queeeeeente que Deus me livre, mas foi tudo bem. À margem da pista vi várias trilhas com ótimo potencial, mas não tive como desviar pois estava sozinho e com pouco tempo. Quem sabe de outra vez. Agora, alucinante é o visual do Mirante, viu? Afffsss... Lindo demais. Tomei até um coco lá. E comprei uma cocada também. Essa combinação aí salvou a pátria porque o sol tava matando e a pouca água que tinha comigo já estava morna.

Na volta, tomei foi uma regulagem quando cheguei em casa depois dos 72km rodados, mas nada que eu já não tenha escutado desde os dez anos de idade. A mãe da gente parece que não cresce nunca, né? Ai ai ai...!

E pra encerrar... o Pedal passeado de Já-ir. Uma espécie de despedida. Um bota fora. Em ritmo de passeio, fiz uma vez mais a interessante trilha interna da Praia do Forte (com duas pontes bem bacanas de passar), o Garcia D'Ávila, o Rio Pojuca e a Sapiranga (subindo). Poucos quilômetros, mas muito gratificantes.

Valeu, Praia do Forte! Obrigado Val pela receptividade e pelas bikes. Quinho, obrigado pelas valiosas dicas de roteiro. Foi ótimo rodar pelos caminhos que, quem sabe, farei no GP Gantuá. Torcendo pra dar certo participar dessa prova!

O vídeo do maior dos roteiros. Os outros todos cabem quase perfeitamente nele.

Type: 
Ride
Workout_type: 
default
Date: 
2017-01-29T20:45:58Z
Avg Pace: 
4:41/km
Elevation: 
68.5
Distance: 
14746.2
Moving time: 
4137
Activity id: 
848904222
Strava title: 
Passeio relaxante com Zaque
Total photo count: 
2
Title: 
Histórias dos improváveis passeios na Praia do Forte
Summary Polyline: 
v`vkAnc}fFObCvBoAxFbC|GhKbHpC|B~NzBvDlFtBxErKNxJmDvGcAzKgAlAqXiQeL`FgM|JeUjAjE`@n@tIlKzKhIxAzUdO|BpDbDrUxQnFhErGW~KnDv@xAuB}BfBaBWB{LoDsGaS}FiCyS}B}EeVyNsIcBsKsLgAaKgCTpTq@xY}RrWzQdA{@rA{K`DuF[{LaEaKfAo@wB\mF{BgCkIa@sJyFgAcIkLeGqCmCz@jC{NwCiAwCnNxCbAH{A
Average speed: 
3.564
Language: 
Portuguese, International
Cover image: 
http://storyteller.fit/sites/default/files/styles/extra/public/field/image/IMG_20170201_160105.jpg?itok=PU8Lfa9s

Comments

Tamara Wascemberger
Sat, 02/11/2017 - 09:20
Uau... Passeio show de bola!
Ótimo relato, tão vívido que chega a ser absorto. Da vontade de sair correndo pra conhecer as trilhas da Praia do Forte.
Send

Please login to save your comment