Giro das subidas.
Difícil. Para mim, foi um dos pedais mais difíceis. Vou lhe contar porquê.
Noite de quinta feira, e segundo pedal noturno após o meu retorno. Como de costume, encontrei a galera no posto.
De cara, percebi rostos novos, até simpáticos... Daí, começaram a definir o percurso.
Bebedouro da onça? Mascarenhas? Pedra Branca? Hã? Que lugares são estes? Nunca havia ouvido, nem sequer falar. Mas, como a vontade de pedalar te faz querer ir até o além, pensei positivo: - Uuufa! Trilha nova... Ainda bem! Oh dó... Mal sabia o que me esperava.
Fomos para o lado noroeste da cidade, região da imensa caatinga conquistense, que chega a medir até dois mil metros de altimetria acumulada. Não éramos loucos, claro, de fazer tudo isto a noite, aliais, muito menos de dia, fizemos só um pedaço. Foram quase 700 metros de subidas, praticamente metade da trilha só subindo. Muito mato e terreno bastante esburacado.
Oh trilha difícil! Até despacho encontramos. hihhihihi...
Tivemos que acordar uma boiada para continuar, num tô dizendo que foi difícil... Aliáis, será que boi dorme? Veja! Estão magrinhos né?
Confesso que empurrei, não os bois, mas a bike.
Hoje, me sinto tranquila em relação a isto. Apesar das dificuldades, o pedal foi bom, diria MUITO BOM! Companhias agradáveis, quase todos cansados com a língua de fora. A maior parte do trajeto, fui ao lado de Fabrício Mares, que por sinal me fez rir o percurso inteiro, amenizando o cansaço. Por fim, restou sensação de que valeu a pena. Agora, sinto-me mais forte para as próximas trilhas.
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